quinta-feira, 31 de julho de 2008




1969...Woodstock...

A 15 de agosto de 1969, começou ao norte de Nova York um festival de rock em que se apresentaram os mais conhecidos músicos do gênero. Quase meio milhão de pessoas — muito mais do que o esperado — festejaram durante três dias. O evento é considerado desde então o auge do movimento hippie.
Ninguém tinha mais de 30 anos entre os 400 mil jovens que acamparam durante três dias, comendo, bebendo, dormindo e fazendo amor ao ar livre. E fumando maconha. Quem esteve em Woodstock de 15 a 17 de agosto de 1969, afirma que foi a maior manifestação de paz de todos os tempos. Para as más línguas, a descontração foi resultado puro do enorme consumo de drogas praticado durante o evento pelos jovens representantes da "geração das flores".
O que estava planejado era algo totalmente diferente. Os quatro jovens de Bethel, no estado de Nova York, que alugaram para o festival de rock ao ar livre a propriedade rural de Max Yasgur, de 250 hectares, contavam com no máximo uns 80 mil hippies. Mas, ainda antes de a festa começar, não parava de chegar gente para ouvir The Who, Jimmy Hendrix, Joan Baez, Stills & Nash, Jefferson Airplane e muitos outros mais que haviam confirmado presença. Logo foi preciso desmontar as cercas da fazenda, o que ocorreu com toda a calma, porque o pessoal não era de arruaça.
Max Yasgur não cabia em si de contentamento: "Sou um simples camponês. Não sei como falar para tanta gente. Esta é a maior multidão que já se reuniu num lugar. Mas eu acho que vocês provaram uma coisa para o mundo, ou seja, que é possível meio milhão de pessoas se reunir para ouvir música e se divertir durante três dias — só música e divertimento."
O festival em Woodstock não foi o primeiro a ser realizado ao ar livre em fins da década de 60. E, para os hippies de verdade, até hoje o festival de Monterey, realizado na Califórnia no verão setentrional de 1967, continua sendo o acontecimento. Mas a ele compareceram apenas 50 mil pessoas. Woodstock reuniu pelo menos oito vezes mais.
Protesto político e fim de uma era
Em 1969, na verdade, já tinha quase passado a grande euforia da rebelião. Os estudantes de Paris, Berlim e Berkeley tinham desmontado suas barricadas e retornado às salas de aula.
Na Casa Branca, estava instalado Richard Nixon, que incorporava todos os clichês do governante reacionário em velhos moldes. E o que Woodstock representou, no fundo, foi a rejeição dos Estados Unidos que Nixon representava. Nada expressou tão bem essa rejeição quanto a guitarra de Jimmi Hendrix, entoando o hino nacional entrecortado pelos sons de bombas. Um ano antes de sua morte, o astro consagrava-se como o maior guitarrista de rock de todos os tempos.
Hoje Woodstock tem a aura de um mito, provavelmente também por representar o crepúsculo do movimento hippie. Poucos dias antes, o clã de Charles Manson havia cometido assassinatos bárbaros ao som de rock e no embalo das drogas, matando entre outras pessoas a atriz Sharon Tate, esposa do cineasta Roman Polanski. Ainda no mesmo ano, o rock chegou ao fundo do poço, num concerto dos Rolling Stones em Altamont, na Califórnia, em que os Hell's Angels, que compunham a segurança, apunhalaram um negro diante do palco.
O festival do amor e da paz rendeu lucros para seus organizadores, que ganharam com os áudios e vídeos produzidos sobre o evento. Na lembrança, permanece a imagem de um mar de lama preenchido pelo lixo deixado pelos participantes: a chuva que caiu em Woodstock só fez reforçar o mito.

Yoko e John...

Um casal com esse tipo de desprendimento com relação ao amor, tinha que ser especial.
E você como se relaciona com o amor?










Falar o que...LINDA... Janis Joplin


Saudade dos anos sessenta e setenta...

FAZER AMOR
E NÃO A GUERRA
OCUPAR ESPAÇO
ESPANTAR A CARETICE
FAZER VOCÊ MESMO
TOMAR O LUGAR
MANTER O ARCO
OS PÉS NO CHÃO
UM DIA DEPOIS DO OUTRO

ACREDITE EM VOCÊ...

Eu não acredito em Kennedy
Eu não acredito em Buda
Eu não acredito em mantra
Eu não acredito em Gita
Eu não acredito em yoga
Eu não acredito em reis
Eu não acredito em Elvis
Eu não acredito em Zimmerman
Eu não acredito em Beatles
Eu só acredito em mim. (John Lennon, “God”, 1970)

Yamandu Costa...

Nascido em Passo Fundo em 1980, Yamandu começou a estudar violão aos 7 anos de idade com o pai, Algacir Costa, líder do grupo “Os Fronteiriços” e aprimorou-se com Lúcio Yanel, virtuoso argentino radicado no Brasil. Até os 15 anos, sua única escola musical era a música folclórica do Sul do Brasil, Argentina e Uruguai. Depois de ouvir Radamés Gnatalli, ele começou a procurar por outros brasileiros, tais como: Baden Powell, Tom Jobim, Raphael Rabello entre outros. Aos 17 anos apresentou-se pela primeira vez em São Paulo no Circuito Cultural Banco do Brasil, produzido pelo Estúdio Tom Brasil, e a partir daí passou a ser reconhecido como músico revelação do violão brasileiro.Um dos maiores fenômenos da música brasileira de todos os tempos, o jovem Yamandu confirma e merece todos os elogios que recebe quando toca seu violão. Sozinho no palco, é capaz de levantar em êxtase platéias das mais especializadas e de emocionar o grande publico aos mais apurados ouvidos.Suas interpretações performáticas conseguem remodelar cada música que ele toca e revela uma profunda intimidade com seu instrumento. Todo reconhecimento que recebe é apenas um reflexo do que ele leva ao seu público, recriando a magia da música em seu toque, passando pelo seu corpo e transformando-se quase milagrosamente. Yamandu toca choro, bossa nova e tudo, mas também é um gaúcho cheio de milongas, tangos, zambas e chamamés. Um violonista e compositor que não se enquadra em nenhuma corrente musical ele é uma mistura de todos os estilos e cria interpretações de rara personalidade no seu violão de 7 cordas.Yamandu faz jus ao significado de seu belo nome “o precursor das águas”.

Para saber mais - www.yamandu.com.br

Mário Gil...

Mineiro de Juiz de Fora, nascido em 28 de março de 1962 e radicado em São Paulo desde 1983, Mario Gil foi aluno de Henrique Pinto (Violão, 1983 –1987), Marilena Oliveira (Harmonia, 1984 – 1985) e Mario Ficareli (contraponto, 1985). Nesse período venceu, como violonista, o 2º Concurso de Seleção de Jovens Instrumentistas da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.
Em 1993, lançou seu primeiro disco "Luz do Cais". Com produção independente, esse disco foi relançado em CD (1996) com tiragem limitada.
Em 1996, realizou uma tournée pela Suíça (18 espetáculos), apresentando um trabalho sobre música folclórica do Brasil, o que lhe rendeu um convite para gravar um CD e escrever um método de violão baseado nos ritmos brasileiros.
Em 1998, lançou pela gravadora Dabliú, o CD “Contos do Mar”, apresentando um trabalho temático em parceria com o letrista Paulo César Pinheiro. Este CD lhe rendeu o Prêmio Ary Barroso, na categoria Compositor.
A partir deste trabalho, Mario começa a ser reconhecido entre os novos autores da música brasileira, tendo diversas de suas músicas gravadas por cantores da nova geração, como, Mônica Salmaso, Renato Braz, Consuelo de Paula e Carmina Juarez.
Em 2000 obteve a terceira colocação no 3º Prêmio Visa MPB – Edição Compositores.
Recentemente, foi contemplado pelo Programa de Patrocínio Petrobrás Cultural, para o realização do seu 3º CD “Comunhão”, a ser lançado em meados de 2007.
Nos últimos anos, suas atividades têm se concentrado na produção e direção musical de diversos trabalhos, além de apresentações, como compositor, em teatros e casas de espetáculos.
2004:
Co-produção, mixagem e masterização do CD e DVD Caruana, da cantora Carmina Juarez.
Gravação, mixagem e masterização do CD da cantora Sandra Brasil.
Arranjos e direção musical do CD “Dança das Rosas” da cantora Consuelo de Paula.
Apresentações do show “Mario Gil e Renato Braz”.
2005:
Produção, arranjos e direção musical do 1º CD do cantor Mateus Sartori.
Gravação, mixagem e masterização do cd do violonista gaúcho Cláudio Karan.
Participação, como violonista, no CD “Renato Braz e Paul Winter” (Gravado em New York – Junho/2005).
2006:
Gravação e mixagem do CD “Por toda a vida” do cantor Renato Braz, no qual participa também como violonista.
2007:
Mixagem e Masterização do CD 2 de Fevereiro do cantor Mateus Sartori.
Gravação, mixagem e masterização do CD “Xiló” do compositor Zé Modesto.
Mixagem e masterização do CD “Cristina Buarque e Terreiro Grande”.
Lançamento do CD Comunhão, seu terceiro trabalho autoral.


Para saber mais - www.mariogil.com.br

Tenha Calma e Lembre-se...

A HORA MAIS ESCURA DA NOITE
É A MAIS PRÓXIMA DO ALVORECER...

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Botero...



Adoro essas gordinhas de Botero

FRÁGIL...

FRÁGIL
Já quebrou...
Um coração em pedaços!
Frágil
Nosso amor,
Colosso,
Um descaso!

FRÁGIL
Com cuidado,
Andando em ovos;
Emaranhado!
Pelo canto dos olhos,
Pela fresta da janela,
Sua silhueta, você...
Impossível não te querer!

FRÁGIL
Agora, já nua!
Eu, envolto em pensamentos
Margeio sonhos,
Imagino sexualidades.
Vou comer-te por inteira
Antropofagia verdadeira.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Faça Amor Não Faça Guerra - Cultura Hippie

Movimento Hippie

O movimento e cultura hippie nasceu e teve o seu maior desenvolvimento nos EUA. Foi um movimento de uma juventude rica e escolarizada que recusava a injustiças e desigualdades da sociedade americana, nomeadamente a segregação racial. Desconfiava do poder económico-militar e defendia os valores da natureza.
Na sua expressão mais radical, os jovens hippies abandonavam o conforto dos lares paternos e rumavam para as cidades, principalmente S. Francisco, para aí viver em comunidade com outros hippies; noutros casos estabeleceram-se em comunas rurais.
Dois valores defendidos eram a "paz" e o "amor". Opunham-se a todas as guerras, incluindo a que o seu próprio país travava no Vietname. Defendiam o "amor livre", quer no sentido de "amar o próximo", quer no de praticar uma actividade sexual bastante libertária. Podia-se partilhar tudo, desde a comida aos companheiros. A palavra de ordem que melhor resume este sentimento foi a famosa "Make Love Not War".
Os hippies apreciavam a "filosofia oriental", o que significava alguns aspectos da religião hindu misturada com doutrina da "não violência" de Gandi. Numa das acções mais espectaculares (e mais ridículas) um numeroso grupo de hippies rodeou o Pentágono (sede do aparelho militar americano) e tentou fazê-lo levitar com apenas com a "força da meditação".
Estabeleceu-se um "estilo hippie", com roupas coloridas, túnicas, sandálias, cabelos compridos em ambos os sexos. A flor foi um dos seus símbolos e chegou a usar-se a expressão "flower power" como designação do movimento. Uma das canções-hino do movimento, S. Francisco, aconselhava aqueles que rumavam à cidade dos hippies: "Be sure to wear some flowers in your hair" (não te esqueças de usar algumas flores no teu cabelo). O "símbolo da paz" (com origem em Inglaterra, nos anos 50, no seio do movimento para o desarmamento) tornou-se igualmente no símbolo hippie:
Outro aspecto valorizado era o uso de drogas, o que foi facilitado pelo surgimento de drogas químicas, tais como o LSD, que no início não foi considerado perigoso nem de uso interdito. Os hippies alegavam que as drogas ajudavam a "abrir a mente".
A música pop, com as suas baladas melodiosas, e a música rock com os seus ritmos frenéticos, constituiram um meio poderoso para expressão da filosofia hippie. Escrita sob o efeito de drogas e ouvida nas mesmas circuntâncias, julgava-se que a música tinha um efeito libertador da mente. O adjectivo "psicadélico" foi utilizado para a caracterizar.
Também houve um design "psicodélico", de cartazes coloridos, com letras fluidas e deformadas que pareciam reproduzir a deformação e alongamento de imagens que ocorre sob o efeito de certas drogas. Com o mesmo objectivo eram usados desenhos caleidoscópicos.
Timothy Leary, um professor universitário que advogava (e praticava) o uso de drogas alucinogénicas como forma de "libertar a mente", tornou-se no principal "guia espiritual" do movimento hippie; criou o slogan "Turn On, Tune In, Drop Out" que resumia os principais aspectos da "contra-cultura" dos hippies:
-"Turn on" (literalmente "ligar", como em "ligar a luz") significava, na linguagem hippie, "tomar drogas", "ligando a mente" a uma dimensão de maior liberdade;
-"Tune in" (literalmente "sintonizaar") tinha o significado de aderir ao estilo e filosofia de vida hippie;
-"Drop out" (literalmente "sair", ""abandonar") significava abandonar o estilo de vida tradicional, sair do seio familiar, abandonar as espectativas de uma carreira profissional estável e emprego rotineiro; significava também a recusa de participação na guerra do Vietname (ou qualquer outra).

Antecedentes
As raizes do movimento Hippie podem ser detectadas desde os anos 40, após os final da II Guerra Mundial: após um período de 30 anos com duas guerras altamente destrutivas e uma prolongada depressão económica, começaram a despontar sinais de uma contracultura, contestatária do sistema. Ironicamente, esta contestação começava no país que menos tinha sofrido com a guerra e num período em que a economia estava lançada na recuperação.
Após a guerra a população americana resceu enormemente: fenómeno conhecido como "baby-boom". Entre 1946 e 1964 o número de estudantes no liceu (college) duplicou. Em 1968, 50% de todos os jovens de 18 e 19 ano frequentavam o liceu, números que mostram o seu potencial impacto na vida em sociedade.
O poeta Allen Ginsberg pode ser considerado como um dos progenitores deste movimento. As palavras escritas foram usadas para exprimir a sua frustação, protestanto contra aquilo que consideravam estar errado no mundo, tendo ficado conhecidos como a "Geração Beat".
Nos anos 50 o movimento crescera e expandira-se. Nos café e clubes de jazz juntavam-se para conversar e declamar poesia. Foi destes espaços que emergiram os "Beatniks", caracteristicamente vestidoscom roupas informais (shabby), os homens de barba, usando óculos escuros a qualquer hora do dia. Usavam frequentemente a expressão "I'm hip". Dizia-se que o seu modo de se expressar era "hip", e avia quem lhe chamasse "Hipsters", e a expressão evoluíu até aos "Hippies".
Foram os hippies que trouxeram o movimento dos cafés para os campus universitários, e a universidade de Berkley tornou-se seu centro. Um momento crucial ocorreu ali em 1964, com "Free Speech Movement" (Movimento pela Liberdade de Expressão). A reitoria proibiu a distribuição de material d eprotesto fora dos portões da universidade. Perante a recusa dos estudantes foi chamada a polícia. A decisão de levantar processos aos estudantes levou-os a ocupar o edifíco da Reitoria. Em Março de 1965 os estudantes da Universidade de Michigan levaram a cabo a primeira acção com o objectivo de mostrar que a guerra do Vietname era imoral e que os EUA a deveriam abandonar.
O movimento estudantil contestava injustiças sociais tais como o racismo, a pobreza, inferioridade direitos das mulheres. A guerra do Vietname começou gradualmente a ser contestada. Os protestos e manifestações tornaram-se frequentes, por vezes em confrontação com a polícia. Os incidentes mais grave ocorreram na Universidade de Kent, onde a Guarda Nacional disparou sobre manifestantes, matando quatro estudantes. Música
A música teve um papel muito importante no desenvolvimento da cultura hippie. Inicialmente foi nas fileiras da "folk music" que as ideias de contestatárias começaram a tomar forma. A AMérica tinha uma grande tradição de cantores contestatários, como Woody Guthrie, o qual, durante a Grande Depressão dos anos 30 tinha percorrido a américa profunda cantando canções de protesto e de apelo à luta sindical. Na nova geração esta corrente contestatária foi prosseguida por cantores como Pete Seeger, Joan Baez e Bob Dylan
Festivais e música, como o Festival de Newport, atraía muitos jovens que procuravam não só o divertimento musical mas igualmente o debate de ideias. Estes Festivais começaram a crescer em dimensão e chegaram a ser proibidos em alguns sítios.
Bob Dylan, um jovem cantor do Midwest americano, com cara de miudo, compôs a canção "Blowing in the wind", que viria a ser considerada como um dos hinos do movimento contestatário. Anos mais tarde o próprio Dylan admitiria que a música era apenas uma adaptação de uma balada irlandesa, mas as palavras sintetizavam poderosamente o sentimento contestatário da época:
How many roads must a man walk down / Before you call him a man?Yes, 'n' how many seas must a white dove sail / Before she sleeps in the sand? Yes, 'n' how many times must the cannon balls fly / Before they're forever banned?
A resposta, dada no refrão, era ao mesmo tempo ingénua e convincente:
The answer, my friend, is blowin' in the wind
Querendo dizer que as justiças eram evidentes para todos e que todos acabariam por ter consciência delas. Esse era o sentimento da época: havia demasiadas injustiças, mas em breve todos o compreenderiam.
Também o uso de drogas começou a acompanhar a cultura hippie. O uso de drogas estivera associado, durante décadas, ao mundo artístico musical, mas agora iria espalhar-se entre as audiências como fazendo parte do "modo de ser" contestatário dos hippies. A inovação da tecnologia,que se espelhava na industria química e farmaceutica, haveria de ajudar a desenvolver o consumo de drogas, tanto mais que algumas foram inicialmente consideradas como "inofensivas". Entra o rock em cena
Ao mesmo tempo que as suaves baladas e hinos dos músicos folk traduziam a crítica social dos meios universitários, um outro tipo de música, mais ritmada e mais ruidosa, preparava-se para conquistar a preferência dos jovens. Pequenos grupos equipados com guitarras eléctricas e bateria começaram a nascer na Grã Bretanha. Um deles tomou rapidamente a dianteira, os Beatles que, curiosamente, continham no nome o mesma palavra "beat": Beatles é uma espécie de trocadilho a partir da palavra beetle (bezouro), modificada para acentuar a ideia de música sincopada (sinónimo significa batida, ou ritmo).
Embora cantando temas pouco críticos, essencialmente dedicados aos encontros e desencontros de amor (Love me do, I wanna hold your hand, She loves you) estas músicas adquiriram grande popularidade entre os jovens. Um outro grupo inglês, formado quase ao mesmo tempo dos Beatles, os Roling Stones, embora cantando o mesmo tipo de temas, começou a manifestar nas suas canções um pouco mais de irreverência e ousadia. "Let's spend a night together" (vamos passar a noite juntos) aparentemente apenas manifestava o interesse de duas pessoas em estarem "juntas", nada de proibido, mas subentendia uma actividade amorosa mais empenhada. A canção "Satisfaction", embora centrada na temática amorosa ("não consigo satisfação") acabava por simbolizar o sentimento geral da jovem geração. Os ritmos e harmonização de vozes dos Rolling Stones, mais agressivos que os doces coros dos Beatles, antecipava igualmente um estilo de música menos adocicado.
Estas tendências - as palavras críticas da música folk e o ritmo e agressividade musical do pop inglês - acabariam inevitavelmente por se juntar no que veio a ficar conhecido como "música rock". Mas existe um facto que simboliza bem esse encontro: a visita de Bob Dylan a Inglaterra em 1965, para uma série de concertos, a qual deu origem a um documentário hoje famoso: " Don't look back", realizado por D. A. Pennebaker. Numa das cenas Bob Dylan (que como qualquer músico de folk se acompanhava a si próprio apenas com guitarra acústica) detém-se por momentos frente a uma montra londrina com guitarras eléctricas, visivelmente impressionado. Numa outra cena, nos bastidores de um teatro antes de um concerto, ensaia num piano os acordes de uma nova canção. Poucos meses depois aquela mesma canção, acompanhada por uma poderosa banda "eléctrica", haveria de provocar uma revolução musical: tratava-se de "Like a Rolling Stone" e continha a receita para o novo rock: palavras críticas, agressivas, um som ruidoso e fortemente ritmado, uma forma de cantar "feia", por comparação com as suaves vozes do folk ou as doces harmonias do pop.
Os Beatles fariam logo de seguida o album "Revolver", também com canções mais empenhadas na crítica social, o que levaria Dylan a dizer-lhes, quando os voltou a encontrar: "Oh, I get it, you don't really want to be cute anymore." ("Estou a ver que já não querem continuar a ser bem-educadinhos"). O albém incluía as cançõpes "Here, There and Everywhere," "Eleanor Rigby" e "For No One," e terminava coma canção experimental de um só acorde "Tomorrow Never Knows," imbuída de uma filosofia oriental.
Festival de Woodstock

Ainda hoje se debate sobre qual a verdadeira importância do Festival de Woodstock. Os "crentes" acham que foi uma pedra angular do movimento da humanidade rumo a um mundo melhor. Os cínicos afirmam que foi um acontecimento ridículo que pôs fim a uma era de ingenuidade. E há aqueles que simpesmente acham que foi apenas uma "festa dos diabos".
A "Woodstock Music and Art Fair" de 1969 arrastou mais de 450 mil pessoas para um descampado não muito distante de Nova Iorque. Durante quatro dias o sítio transformou-se numa contra-cultura de "mentes abertas", onde as drogas eram "legais" e o amor era "livre". Este tipo de concertos era por esta altura frequente em muitas zonas dos Estados Unidos. O que tornou Woodstock diferente e o transformou no símbolo da contracultura hippie e rock foram duas coisas: por um lado o concerto arrastou um inesperado número de espectadores, originando gigantescos engarrafamentos de trânsito levando as autoridades a declarar o estado de emergência, contribuindo para atrair as atenções do país. Por outro lado, o concerto foi coberto por uma equipa de filmagem dirigida por Michael Wadleigh, dando origem ao documentário "Woodstock" que permitiu corporizar em imagens duradouras a iconogafia hippie e a contra-cultura rock. Podem aplicar-se a este evento as palavras de Dickens: "Foram os melhores tempos. Foram os piores tempos. Foi uma amálgama que não se voltará a repetir".

Bandas que eu não esqueço...

Eletronic, New Order, Joy Division, Monaco, Echo & The Bunnymen, Jesus and mary chain, Pet shop boys, Happy mondays, Orchestral Manoeuvres in the dark...

Filmes que eu não esqueço...

Pulp Fiction, Poderoso Chefão, Psicose, Platoon, Lawrence da Arábia, Clube da Luta, 12 homens e uma sentença, Chinatow, Bonnie e Clyde, Apocalipse Now, A ponte do rio Kwai, Taxi Driver, Sonhos, Assassinos por natureza, Hiroshima, meu amor...

Yukio Mishima...

Através do estudo comparado Oriente e Ocidente, este livro aborda o polêmico escritor Yukio Nishima. Na sua existência dividida em quatro grandes correntes: a literatura, o teatro, o corpo e a ação, uma vez que já amplamente conhecido como romancista, ênfase é dada sobretudo ao teatro (Mishima dramaturgo e diretor) e ao corpo, com sua singular estética do corpo de inspiração grega, Mishima ator de teatro, musical e cinema, bem como modelo fotográfico quase sempre desnudo.O escritor zombava: “Quero manter o romance como o meu fundamento e me relacionar com o teatro como um hobby, como se com a esposa e a amante”. Mas longe de se tornar um hobby, a sua vocação dramatúrgica o levou a criar 62 obras.
capa do livro "Yukio Mishima: O homem de teatro e de cinema"

Quando jovem, vemos Mishima desenbarcando no Brasil em 1952. O velho mundo, a Europa, assim como os Estados Unidos já teriam se esgotado como fontes de inspiração e ele procurava algo novo. De sua estadia na fazenda de Toshiko Tarama em Lins (São Paulo) resultou o drama “A Toca de Cupins”, com a oposição “sangue velho” (Japão) versus “sangue novo” (Brasil) e Prêmio Kishida de Dramaturgia em 1955; ao se extasiar no carnaval do Rio, a deliciosa opereta “Bom Dia, Sra.!”; e do convívio da colônia japonesa, o conto irônico Mulheres Insatisfeitas. Participou de colóquios e contribuiu com artigos para periódicos paulistanos em língua Japonesa. Em seguida, a Grécia o fez descobrir “a identidade do padrão ético entre criar uma obra bela e tornar-me belo. Creio que os gregos antigos possuíam essa chave”. Assim, a crença dos gregos no exterior vai se tornar seu método estético.Nesta obra bem ilustrada, “Yukio Mishima: O homem de teatro e de cinema”, a autora tentou abarcar o teatro completo de Mishima, o seu filme Patriotismo, bem como as questões do corpo e da ação, ambas de vital importância para o escritor. Os leitores depararão com o seu amplo leque de interesses cênicos, do tradicional à vanguarda. Pode –se dizer do Nô ao Butô, passando pelo Bunraku, Kabuki, Shingeki (teatro moderno), radionovela, ópera e musicais.
Inicialmente influenciado pela “Fedra” de Racine, Mishima modelou-se no teatro clássico francês. A juventude em plena II Guerra Mundial o fez adotar o lema: “Viver como se não houvesse amanhã”. Criou o melodrama “Palacete das Festas” e as obras-primas “Peças de Nô Moderno e Kabuki de Mishima”. Apolítico até então, em 1960 entra na fase varonil e compõe a “Trilogia sobre o Incidente de 26 de Fevereiro de 1936”. E no drama “A Queda da Família Suzaku”, ousou abordar o tabu supremo do Japão, com a questão do imperador e a sua responsabilidade na guerra.Já em “Marquesa de Sade” (de outubro/2005 a fevereiro/ 2006, esteve em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo, dirigida por Roberto Lage e protagonizada por Bárbara Paz, numa tradução de Darci Kusano) e“Meu Amigo Hitler”, realizou experimentações extremas do teatro de diálogos. Empenhou-se em traduções de Racine, Goethe e D’annunzio. Amigo de Hijikata Tatsumi, testemunhou o nascimento da dança de vanguarda butô. No final, Mishima dirigiu o drama poético “Salomé” de Oscar Wilde, obra que abre e fecha o seu ciclo de vida adulta.Além de Wilde, foi influenciado por Raymond Radiguet, Ôgai Mori, Thomas Mann, Friederich Nietzche e Georges Bataille. A malhação e os esportes transformaram-no em modelo de fotos ousadas, ator de teatro e cinema. Assim tornou-se diretor e ator em algumas de suas próprias peças, peliculas da Companhia Cinematográfica Daiei e no seu filme Patriotismo. Todavia, o encontro com um grupo de jovens do Ronsô Journal (Revista Polêmica), que pretendia consertar o Japão distorcido, provocou-lhe uma transformação revolucionária.Influenciado pelo conceito de bunbu-ryôdô, isto é, “o caminho combinado do erudito e do guerreiro” ou“ a habilidade em ambas as artes, literária e militar”, dá-se o nascimento do Mishima ativista com a criação da sua organização paramilitar de estudantes, a Sociedade do Escudo. Seus ensaios políticos, reunidos em “Tratado para a Defesa da Cultura”, já caminham lado a lado com a ação.Em um de seus textos jornalísticos mais conhecidos, o escritor profetizou: “Se continuar assim, o Japão desaparecerá e no seu lugar restará uma grande potência econômica, inorgânica, vazia, neutra, rica e astuta num canto do Extremo Oriente”.“O homem moderno é quase destituído do desejo dos antigos gregos de viver ‘com beleza’ e ‘com beleza’ morrer, declara o autor em “Sol e Aço”, o seu menor tratado sobre o corpo. Ele acreditava que é importante morrer por algo, isto é, pela defesa da cultura, cujo símbolo é o imperador”, não o imperador enquanto pessoa física, mas o imperador como uma idéia cultural. Por fim, a obsessãopelo pensamento com ação levou Mishima a procurar a fusão de arte e vida, estética e ideologia, arte e ação. O que culminou no seu trágico final através do seppuku, a 25 de novemro de 1970, no Quartel General de Ichigaya em Tóquio, quando ele dramatizou e protagnizou sem falhas amorte ritual do samurai. O livro pode ser adquirido diretamente na Editora Perspectiva com desconto de 20% (te. 11 3885-8388)



O Amor - Olha ele aí de novo...

O amor...

Talvez seja uma defesa,
Quem sabe um sentimento,
Um balão ao sabor do vento...
Um mirante e o horizonte ao longe!
Irresponsabilidade saborosa
Cruz e calvário
O ser e o humano;
Fraterno amor!
Nos desenhos das nuvens
Nosso foto branca
Valoriza o que temos de belo.
Se choramos
Os campos florescem coloridos.
Se brilhamos
Há um cheiro seco no ar.
Sua úmida boca
Junto de minha boca
Enfeita esse mundo; nosso mundo!
Se acordarmos desse sonho
É porque não temos medo em saber
Que o amor é palpável
Ele existe
E duas pessoas
Podem sim viver juntas
E felizes!

As 200 maiores músicas de todos os tempos...

1. Bob Dylan "Like a Rolling Stone" 19652. Rolling Stones "(I Can't Get No) Satisfaction" 19653. John Lennon "Imagine" 19714. Marvin Gaye "What's Going On" 19715. Aretha Franklin "Respect" 19676. Beach Boys "Good Vibrations" 19667. Chuck Berry "Johnny B. Goode" 19588. Beatles "Hey Jude" 19689. Nirvana "Smells Like Teen Spirit" 199110. Ray Charles "What'd I Say" 195911. The Who "My Generation" 196612. Sam Cooke "A Change Is Gonna Come" 196513. Beatles "Yesterday" 196514. Bob Dylan "Blowin' in the Wind" 196315. The Clash "London Calling" 198016. Beatles "I Want to Hold Your Hand" 196417. Jimi Hendrix "Purple Haze" 196718. Chuck Berry "Maybellene" 195519. Elvis Presley "Hound Dog" 195620. Beatles "Let it Be" 197021. Bruce Springsteen "Born To Run" 197522. The Ronettes "Be My Baby" 196323. Beatles "In My Life" 196624. Impressions "People Get Ready" 196525. Beach Boys "God Only Knows" 196626. Beatles "A Day in the Life" 196727. Derek and the Dominos "Layla" 197128. Otis Redding "Sitting on the Dock of the Bay" 196829. Beatles "Help!" 196530. Johnny Cash "I Walk the Line" 195631. Led Zeppelin "Stairway To Heaven" 197132. Rolling Stones "Sympathy For The Devil" 196833. Ike and Tina Turner "River Deep, Mountain High" 196634. Righteous Brothers "You've Lost That Lovin' Feelin'" 196435. The Doors "Light My Fire" 196736. U2 "One" 199137. Bob Marley and the Wailers "No Woman No Cry" 197438. Rolling Stones "Gimme Shelter" 196939. Buddy Holly and the Crickets "That'll Be the Day" 195740. Martha and The Vandellas "Dancing In The Street" 196441. The Band "The Weight" 196842. The Kinks "Waterloo Sunset" 196743. Little Richard "Tutti Frutti" 195644. Ray Charles "Georgia On My Mind" 196045. Elvis Presley "Heartbreak Hotel" 195646. David Bowie "Heroes" 197747. Simon and Garfunkel "Bridge Over Troubled Water" 196948. Jimi Hendrix "All Along The Watchtower" 196849. The Eagles "Hotel California" 197750. Smokey Robinson and the Miracles "The Tracks Of My Tears" 196551. Grandmaster Flash and The Furious Five "The Message" 198252. Prince "When Doves Cry" 198453. Sex Pistols "Anarchy In The UK" 197754. Percy Sledge "When A Man Loves A Woman" 196655. The Kingsmen "Louie Louie" 196356. Little Richard "Long Tall Sally" 195657. Procol Harum "Whiter Shade Of Pale" 196758. Michael Jackson "Billie Jean" 198359. Bob Dylan "The Times They Are A-Changin'" 196360. Al Green "Let's Stay Together" 197161. Jerry Lee Lewis "Whole Lotta Shakin' Goin' On" 195762. Bo Diddley "Bo Diddley" 195763. Buffalo Springfield "For What It's Worth" 196864. Beatles "The She Loves You" 196465. Cream "Sunshine of Your Love" 197066. Bob Marley and the Wailers "Redemption Song" 196867. Elvis Presley "Jailhouse Rock" 195768. Bob Dylan "Tangled Up In Blue" 197569. Roy Orbison "Cryin'" 196170. Dionne Warwick "Walk On By" 196471. Beach Boys "California Girls" 196572. James Brown "Papa's Got A Brand New Bag" 196573. Eddie Cochran "Summertime Blues" 195874. Stevie Wonder "Superstition" 197275. Led Zeppelin "Whole Lotta Love" 196976. Beatles "Strawberry Fields Forever" 196777. Elvis Presley "Mystery Train" 195678. James Brown "I Got You (I Feel Good)" 196579. The Byrds "Mr. Tambourine Man" 196880. Marvin Gaye "I Heard It Through The Grapevine" 196581. Fats Domino "Blueberry Hill" 195682. The Kinks "You Really Got Me" 196483 Beatles "Norwegian Wood" 196584. Police "Every Breath You Take" 198385. Patsy Cline "Crazy" 196186. Bruce Springsteen "Thunder Road" 197587. Johnny Cash "Ring of Fire" 196388. The Temptations "My Girl" 196589. Mamas And The Papas "California Dreamin'" 196690. Five Satins "In The Still Of The Nite" 195691. Elvis Presley "Suspicious Minds" 196992. Ramones "Blitzkrieg Bop" 197693. U2 "I Still Haven't Found What I'm Looking For" 198794. Little Richard "Good Golly, Miss Molly" 195895. Carl Perkins "Blue Suede Shoes" 195696 Jerry Lee Lewis "Great Balls of Fire" 195797. Chuck Berry "Roll Over Beethoven" 195698. Al Green "Love and Happiness" 197299. Creedence Clearwater Revival "Fortunate Son" 1969100. Rolling Stones "You Can't Always Get What You Want" 1969101. Jimi Hendrix "Voodoo Child (Slight Return)" 1968102. Gene Vincent "Be-Bop-A-Lula" 1956103. Donna Summer "Hot Stuff" 1979104. Stevie Wonder "Living for the City" 1973105. Simon and Garfunkel "The Boxer" 1969106. Bob Dylan "Mr. Tambourine Man" 1965107. Buddy Holly and the Crickets "Not Fade Away" 1957108. Prince "Little Red Corvette" 1983109. Van Morrison "Brown Eyed Girl" 1967110. Otis Redding "I've Been Loving You Too Long" 1965111. Hank Williams "I'm So Lonesome I Could Cry" 1949112. Elvis Presley "That's Alright (Mama)" 1954113. The Drifters "Up On The Roof" 1962114. Crystals "Da Doo Ron Ron (When He Walked Me Home)" 1963115. Sam Cooke "You Send Me" 1957116. Rolling Stones "Honky Tonk Women" 1969117. Al Green "Take Me to the River" 1974118. Isley Brothers "Shout - Pts 1 and 2" 1959119. Fleetwood Mac "Go Your Own Way" 1977120. Jackson 5, "I Want You Back" 1969121. Ben E. King "Stand By Me" 1961122. Animals "House of the Rising Sun" 1964123. James Brown "It's A Man's, Man's, Man's, Man's World" 1966124. Rolling Stones "Jumpin' Jack Flash" 1968125. Shirelles "Will You Love Me Tomorrow" 1960126. Big Joe Turner "Shake, Rattle And Roll" 1954127. David Bowie "Changes" 1972128. Chuck Berry "Rock & Roll Music" 1957129. Steppenwolf "Born to Be Wild" 1968130. Rod Stewart "Maggie May" 1971131. U2 "With or Without You" 1987132. Bo Diddley "Who Do You Love" 1957133. The Who "Won't Get Fooled Again" 1971134. Wilson Pickett "In The Midnight Hour" 1965135. Beatles "While My Guitar Gently Weeps" 1968136. Elton John "Your Song" 1970137. Beatles "Eleanor Rigby" 1966138. Sly and the Family Stone "Family Affair" 1971139. Beatles "I Saw Her Standing There" 1964140. Led Zeppelin "Kashmir" 1975141. Everly Brothers "All I Have to Do is Dream" 1958142. James Brown "Please Please Please" 1956143. Prince "Purple Rain" 1984144. Ramones "I Wanna Be Sedated" 1978145. Sly and the Family Stone "Every Day People" 1968146. B-52's "Rock Lobster" 1979147. Iggy Pop "Lust for Life" 1977148. Janis Joplin "Me and Bobby McGee" 1971149. Everly Brothers "Cathy's Clown" 1960150. Byrds "Eight Miles High" 1966151. Penguins "Earth Angel (Will You Be Mine)" 1954152. Jimi Hendrix "Foxy Lady" 1967153. Beatles "A Hard Day's Night" 1965154. Buddy Holly and the Crickets "Rave On" 1958155. Creedence Clearwater Revival "Proud Mary" 1964156. Simon and Garfunkel "The Sounds Of Silence" 1968157. Flamingos "I Only Have Eyes For You" 1959158. Bill Haley and His Comets "(We're Gonna) Rock Around The Clock" 1954159. Velvet Underground "I'm Waiting For My Man" 1967160. Public Enemy "Bring the Noise" 1988161. Ray Charles "I Can't Stop Loving You" 1962162. Sinead O'Connor "Nothing Compares 2 U" 1990163. Queen "Bohemian Rhapsody" 1975164. Johnny Cash "Folsom Prison Blues" 1956165. Tracy Chapman "Fast Car" 1988166. Eminem "Lose Yourself" 2002167. Marvin Gaye "Let's Get it On" 1973168. Temptations "Papa Was A Rollin' Stone" 1972169. R.E.M. "Losing My Religion" 1991170. Joni Mitchell "Both Sides Now" 1969171. Abba "Dancing Queen" 1977172. Aerosmith "Dream On" 1975173. Sex Pistols "God Save the Queen" 1977174. Rolling Stones "Paint it Black" 1966175. Bobby Fuller Four "I Fought The Law" 1966176. Beach Boys "Don't Worry Baby" 1964177. Tom Petty "Free Fallin'" 1989178. Big Star "September Gurls" 1974179. Joy Division "Love Will Tear Us Apart" 1980180. Outkast "Hey Ya!" 2003181. Booker T and the MG's "Green Onions" 1969182. The Drifters "Save the Last Dance for Me" 1960183. BB King "The Thrill Is Gone" 1969184. Beatles "Please Please Me" 1964185. Bob Dylan "Desolation Row" 1965186. Aretha Franklin "I Never Loved A Man (the Way I Love You)" 1965187. AC/DC "Back In Black" 1980188. Creedence Clearwater Revival "Who'll Stop the Rain" 1970189. Bee Gees "Stayin' Alive" 1977190. Bob Dylan "Knocking on Heaven's Door" 1973191. Lynyrd Skynyrd "Free Bird" 1974192. Glen Campbell "Wichita Lineman" 1968193. The Drifters "There Goes My Baby" 1959194. Buddy Holly and the Crickets "Peggy Sue" 1957195. Chantels "Maybe" 1958196. Guns N Roses "Sweet Child O Mine" 1987197. Elvis Presley "Don't Be Cruel" 1956198. Jimi Hendrix "Hey Joe" 1967199. Parliament "Flash Light" 1978200. Beck "Loser" 1994

Texto de Iberê Camargo...

EU PINTEI A MORTE
Os motivos de meus quadros são visões do cotidiano, que transporto para o mundo das lembranças sob a inspiração da fantasia. Certa vez, decidi pintar uma cena que via diariamente a caminho do ateliê: um cego, tocador de sanfona, sentado em um tamborete, com a bengala encostada ao muro, um pires sobre a calçada para recolher as esmolas e um velho cão deitado a seus pés. Nada mais prosaico do que essa cena que mais move à caridade do que provoca emoção estética. Mas por que não fazer com ela uma obra de arte? Foi a pergunta que me fiz e o desafio que me coloquei.Numa das minhas passagens pelo local, fiz um rápido croqui do modelo e me pus a executar o quadro. Partindo dessa realidade de escasso valor plástico - considerava o modelo inexpressivo - e sem recorrer a fontes ancestrais, a arquétipos, como faz Picasso, porfiei, em vão, interpretá-lo com vigor e verdade. Sempre, ao colocar a última pedra, a construção desmoronava. Com a teimosia que alimenta o criador, varei a noite fazendo e refazendo a obra, até a exaustão.
O primeiro clarão da manhã veio iluminar uma tela - O Sanfoneiro - lívida de cor: cinza sobre cinza, branco sobre branco. A figura de mulher que nascera, que ali estava sentada, era esquálida, de aspecto soturno e inquietante. A sanfona, que de início repousava sobre o regaço, deixara apenas vestígio. Longos dedos descarnados tamborilavam sobre as costelas à mostra. Era a morte que tocava na sua própria caixa torácica, emitindo um som cavernoso, abafado. Reconheci de imediato o cão que a acompanha, esse que, por certo, devora os cadáveres.O quadro foi exposto sem nenhuma probabilidade de venda, tal sua mórbida expressão. Porém, inesperadamente, à véspera do encerramento da mostra, um jovem o adquiriu e prometeu retornar no dia seguinte para apanhá-lo. Nesse dia, o comprador foi encontrado morto sobre o piso ensangüentado de seu apartamento.A morte se antecipara.(Porto Alegre, 7 de agosto de 1993) Iberê Camargo

Para saber mais: www.iberecamargo.org.br

Kid Vinil - O Velho Rockeiro...

Ele já foi "boy", já teve "tic-tic nervoso" e hoje é um profundo conhecedor do rock. Sua trajetória se confunde com a história do gênero no Brasil, pois ambos sempre andaram lado a lado. Fã de música desde muito jovem, foi aos 18 anos que Antônio Carlos Senefonte, mais conhecido como Kid Vinil, ingressou nesse mundo e nunca mais quis saber de trabalhar em outra área que não fosse a música. Mais especificamente, com rock. Ele já fez TV, rádio, já escreveu para grandes jornais do País e está prestes a lançar o "Almanaque do Rock" (Editora Ediouro). E ninguém melhor para falar sobre o Dia Mundial do Rock, comemorado em 13 de julho, do que ele, que além de conhecer tão bem esse estilo musical, ajudou a construir a história do rock no Brasil.
Em entrevista exclusiva ao Jornal Carreira & Sucesso, Kid Vinil conta um pouco da sua trajetória musical, detalha a história do Dia Mundial do Rock e diz como esse ritmo conquistou o Brasil e o mundo.
Jornal Carreira & Sucesso: Conte um pouco da sua carreira.
Kid Vinil: Praticamente, eu mexo com música desde criança. Eu vim de uma família que não tinha músicos, mas que gostava de música. E desde o colégio comecei a montar conjuntinhos na escola, com os amigos, e já era uma pessoa que gostava de comprar discos, interessava-me por música e já tinha na cabeça que um dia trabalharia com música. E, de fato, o meu primeiro trabalho foi numa gravadora, a Continental. Eu estava perto dos meus 18 anos e ali as coisas começaram a acontecer pra mim. Eu comecei também a fazer outras coisas. Eu fazia Jornalismo, Rádio e TV e queria trabalhar em rádio. Então, algumas pessoas me apresentaram numa rádio, fiz o teste como locutor, fui aprovado e comecei a trabalhar em rádio também. Eu sempre gostei de rádio, gostava de Jornalismo, de música. Enfim, tudo tinha muito a ver. A partir daí veio praticamente o início dos anos 80 e aí as oportunidades começaram a acontecer. Eu já tinha uma banda formada, já trabalhava numa gravadora e em 1983 essa banda veio acontecer, que foi o Magazine. Fizemos sucesso e gravamos. Mas, paralelo a isso, eu continuei fazendo programas de rádio. Aí veio a oportunidade de escrever: nos anos 80, eu escrevi para a Folha, para o Estadão, fazia matérias de música. No final da década de 80, veio a oportunidade de trabalhar na televisão: fiz o Som Pop e o Boca Livre, que eram da TV Cultura, e continuei meio que nessa trajetória de música, gravadora. Nos anos 90, eu trabalhei na Eldorado, depois trabalhei na Trama, aí apresentei o Lado B, da MTV. Também continuei trabalhando em rádio. Passei pela 89, pela 97, pela Mix, pela Brasil 2000, que foi a experiência mais recente com rádio. Hoje, faço atividades como DJ, faço festas também, além de ainda trabalhar com a banda, fazer shows, esses "revivals" de anos 80. Enfim, de tudo um pouco. Eu sempre trabalhei ligado à música, então minha trajetória sempre foi relacionada à música.
Jornal Carreira & Sucesso: De tudo isso, o que você gosta mais?
Kid Vinil: Acho que tudo que tem uma relação com música. Não dá para dizer que a banda é mais, porque eu gosto de trabalhar com a banda, sempre tive banda desde moleque. Mas gosto de trabalhar com rádio também, porque sempre trabalhei com rádio. Gosto de escrever também, porque sempre gostei de fazer. Acho que é uma união de todas essas coisas, não dá para dizer só isso, porque eu não faço só uma coisa. Isso que é legal: trabalhar em varias áreas, em varias fontes relacionadas à música. É legal porque você acaba tendo prazer em fazer várias coisas.
Jornal Carreira & Sucesso: O que o rock representa para você?
Kid Vinil: Eu gosto disso desde criança. Para mim, acabou virando um modo de vida até. A música que eu respiro é essa. Às vezes, conheço alguma coisa de música brasileira, ou gosto de alguma coisa de blues ou de jazz, mas a minha especialidade sempre foi o rock. Jornal Carreira & Sucesso: Por que 13 de julho é o Dia Mundial do Rock? Kid Vinil: Eu lembro que isso foi na década de 80, aconteceu o Live Aid, que era um concerto de ajuda aos países pobres, África. Enfim, um concerto muito grande. Teve na Europa, teve uma edição americana ao mesmo tempo. Foi transmitido pelo mundo inteiro e eu lembro que o Phill Collins, que era do Gênesis, quando estava terminando o show, falou "Olha, a gente gostaria de dizer que esse dia é um dia tão importante que poderíamos fazer do dia 13 de julho o Dia Mundial do Rock". E aí acabaram abraçando a causa como o Dia Mundial do Rock, como um marco na história do Rock.
Jornal Carreira & Sucesso: O que o rock representou para a história da música? E o que ele representa hoje? Kid Vinil: Eu acho que dentro de um movimento de jovens, desde o início da década de 50, o rock sempre foi uma manifestação, um tipo de música que identificava uma geração e acabou passando de geração para geração. É interessante que o rock já tem mais de 50 anos de idade e ele sempre se renovou. É diferente do jazz - que sempre foi uma tradição - ou do blues, o rock sempre é uma linguagem nova, é uma maneira de o jovem expressar sentimentos, poesias, modo de vida. Enfim, uma série de relações com o dia-a-dia das pessoas. É um tipo de música que trabalha com o dia-a-dia de uma juventude. Na verdade, o rock sempre representou uma geração, e eu acho que ninguém vai inventar um outro tipo de música que possa representar o jovem dessa forma.
Jornal Carreira & Sucesso: O que você acha do rock que é feito hoje?
Kid Vinil: Eu gosto de muita coisa, eu sempre achei legal. A garotada sempre tem idéias novas, sempre tem essa coisa de misturar o rock com música eletrônica, ou mesmo recriar certas coisas. Eu acho que sempre tem uma razão de ser. e isso é legal. É uma garotada esforçada. Assim como eles, eu já fui jovem, existe uma relação musical muito forte. Cada um tem uma vontade de fazer, de criar, de acontecer, e acho que a cada geração isso acontece. O rock que se faz hoje não é o mesmo rock dos anos 70, 80 ou 50. Eles têm a cara do novo rock, todo jovem quer fazer do jeito que ele acha que tem de ser feito, isso que acho que muda, que dá uma cara nova no rock. Acho que o rock moderno tem suas qualidades também. O rock não envelhece, ele sempre tem uma cara nova. Sempre tem alguém fazendo alguma coisa nova.
Jornal Carreira & Sucesso: Como o rock influenciou a sociedade e como a sociedade influenciou o rock?
Kid Vinil: Essa coisa de comportamento, de política. O rock sempre teve esse envolvimento em vários setores da sociedade. Ele tem uma manifestação política quando quer ser político, ele fala de comportamento quando ele quer falar de comportamento, ele pode ser bem-humorado quando ele quer ser bem-humorado. Eu acho que o rock tem essa liberdade de trabalhar tudo isso. No rock você vê um retrato de uma época. Jornal Carreira & Sucesso: Muitas vezes, e isso já acontece desde os anos 70, fala-se que "o rock está morto". Você concorda com isso? Acha que isso é possível? Kid Vinil: Isso é uma bobagem. A gente vê tudo que está acontecendo, tudo que o jovem está fazendo e a gente vê que não morreu. Tudo bem, no Brasil a gente tem música brasileira, tem axé, tem funk, tem todas as tendências populares, mas tem o rock também e ele continua acontecendo. Jornal Carreira & Sucesso: E o rock no Brasil? Como ele nasceu? Quais foram suas influências principais?
Kid Vinil: O rock brasileiro começou influenciado pelos anos 50, por Elvis [Presley], Chuck Berry, enfim, por toda aquela geração do rock que vinha fazendo isso lá fora. Acho que o interessante no rock brasileiro é que quando ele começou alguns gravavam em inglês, mas logo em seguida já começaram a gravar em português, já faziam versões de músicas lá de fora. Aí veio a Jovem Guarda e o rock teve uma identidade maior com ela, com o Roberto [Carlos], Erasmo [Carlos], Os Incríveis. Então, o rock brasileiro começou ter uma cara, uma identidade, ele era cantado em português, ele falava do dia-a-dia das pessoas - isso foi muito legal para o rock brasileiro. O Brasil também começou criar uma identidade. Aí vieram os fãs de Beatles, como Renato e Seus Blue Caps, que faziam versões. Veio também a Tropicália, os Mutantes, que era uma adaptação perfeita do rock feito lá fora, com as coisas da música brasileira. Eles fizeram uma criação, uma coisa interessante - acho que foi a banda mais criativa do rock brasileiro. Depois veio o Raul Seixas, que também conseguiu misturar a coisa da música nordestina, do baião, do xaxado com o rock, fazendo um casamento interessante. Então, o rock já tinha uma cara, o rock brasileiro passou a ter uma cara a partir disso.
Jornal Carreira & Sucesso: Quais bandas são fundamentais para quem quer conhecer melhor o rock?
Kid Vinil: Os Mutantes, o Raul Seixas, a carreira da Rita Lee desde o início. E nos anos 80, a gente tem uma série de bandas, tipo Paralamas do Sucesso, Titãs, Barão Vermelho, Legião Urbana. Hoje a gente tem Charlie Brown, Pato Fu, Los Hermanos, bandas novas que fazem uma nova geração do rock. E de fora, Beatles, Rolling Stones, Bob Dylan, Pink Floyd, U2. Tem muita coisa importante dentro do rock.

Vem aí a Bienal do Livro...

BIENAL DO LIVRO DE SÃO PAULO VAI COMEMORAR OS 200 ANOS DO LIVRO NO BRASIL

Maior evento do mercado editorial no Brasil e segundo maior no mundo, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo chega em 2008 à 20a edição comemorando os 200 anos da indústria do livro no País, introduzida com a chegada de D. João VI e a família real portuguesa em 1808.Os caixotes abarrotados de livros que desembarcaram junto com a corte no Rio de Janeiro, naquele mesmo ano, marcam também o nascimento da Biblioteca Imperial (hoje Biblioteca Nacional), o que faz desta efeméride um momento ainda mais especial para toda a cadeira livreira nacional. O evento, promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e realizado pela Francal Feiras – uma das maiores promotoras de feiras de negócios do País -, acontece entre os dias 14 e 24 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi.Por seu envolvimento essencial na história do livro nacional, Portugal será um dos países homenageados nesta edição. Os outros serão o Japão, em comemoração ao centenário da imigração nipônica no Brasil, e a Espanha, pela realização da sétima edição do Congresso Ibero-Americano de Editores, que acontece este ano no País nos dias que antecedem a Bienal do Livro de São Paulo.A 20a Bienal Internacional do Livro de São Paulo reunirá 350 expositores nacionais e estrangeiros nos 60 mil m² do pavilhão, representando mais de 900 selos editoriais. É a segunda vez que o evento será realizado no maior e mais tradicional complexo de feiras de negócios do continente latino-americano. A expectativa dos organizadores é de que mais de 800 mil pessoas visitem os onze dias da feira.(À medida em forem confirmados, os detalhes das novas atrações e a grade de autores e personalidades participantes serão divulgados em novos press-releases e também no site da Bienal do Livro de São Paulo: www.bienaldolivrosp.com.br)HistóriaA primeira Bienal Internacional do Livro de São Paulo organizada pela Câmara Brasileira do Livro aconteceu entre 15 e 30 de agosto de 1970, no Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, em decorrência de um projeto que se iniciou na década de 50. Nessa época, mais precisamente em 1951, com o intuito de introduzir no País a tradição européia das feiras de livros encontradas na França, na Alemanha e na Itália, a CBL promoveu a 1ª Feira Popular do Livro, na praça da República. A experiência foi retomada em 1956 e deslocada para o Viaduto do Chá, ponto ainda mais central da capital paulista e de grande fluxo de pedestres. O projeto foi ganhando corpo e novos adeptos. Em 1961, em parceria com o Museu de Arte de São Paulo, foi promovida a 1ª Bienal Internacional do Livro e das Artes Gráficas, evento que se repetiu em 1963 e 1965. Eles serviram de ensaio para a 1ª Bienal Internacional do Livro promovida exclusivamente pela CBL, em 1970.Em 1996, o evento passou a ser realizado no Expo Center Norte para abrigar um maior número de expositores e proporcionar mais conforto ao público. Em razão do crescimento contínuo de público e expositores, em 2002 foi transferido para o Centro de Exposições Imigrantes, com 45 mil m². Dando provas de seu contínuo sucesso e maturidade profissional, desde 2006 a Bienal do Livro de São Paulo é realizada no Pavilhão de Exposições do Anhembi, maior e mais tradicional local de eventos de negócios da América Latina.
20a BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO
Data: de 14 a 24 de agosto de 2008
Horário: das 10h às 22h
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo – SP
Promoção: CBL - Câmara Brasileira do Livro
Organização e Realização: Francal Feiras
www.bienaldolivrosp.com.br

Abraços Grátis - Passe essa ideía pra frente!

A "Free Hugs Campaign (Campanha dos Abraços Gratís) é uma campanha iniciada em 2004 em Sidney, Austrália por Juan Mann e amplamente divulgada em 2006 através de um videoclip no You Tube. Envolve pessoas que oferecem abraços para estranhos em locais públicos. A campanha é um exemplo de um ato de bondade e humanitário executado por alguém cujo objetivo é apenas fazer as pessoas se sentirem melhores.

História
Juann Mann criou a campanha cujo objetivo era abraçar pessoas em Pitt Street Mall, uma rua de Sidney, apenas para alegrá-las e incentivá-las a fazer o mesmo com outros. Depois de um tempo,
a polícia e o conselho da cidade disseram para que ele parasse. Mann e seus amigos conseguiram uma petição que juntou 10.000 assinaturas e recebeu permissão para continuar distribuindo abraços de graça.
A campanha ficou famosa no mundo inteiro graças a um vídeo no You Tube, que é um dos mais vistos do
site.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Alguns poemas meus e um da Tetê Espíndola e Alzira Ruiz

É pra você que escrevo
Pois não esqueço teus olhos,
E importante pra mim agora
É ficar inerte te olhando
Sem contar as horas!
Meu coração em sua mão perpetua,
Pulsa, pulsa e pulsa!
A tua boca em minha boca...
Ouço os passos suaves das fadas
Que rondam nossa porta;
As estrelas desabam sobre nós!
Pensar em você
Provoca sonhos
E me faz bem;
Bela, sensual, envolvente!
Nessa nova estrada
Quero caminhar;
Hoje a tenho em minha vida.
Quero agora com você
Plantar um jardim
E com ele decorar nossa alma.
..............................................................................

Nesta absoluta noite com estrelas
O céu negro azulado me traz você!
Em minha mente o seu desenho,
Em meu sentido o seu mundo.
Azuis arcos de entrada,
Vermelhas rosas da face,
Brancas imagens de mármore,
Cor-de-rosa cortejos a você!
A música em meu ouvido
Diminui a distância
E faz sonhar:
- ao te enviar fluídos positivos
sinto uma leve brisa no ar.
Uma palavra imortal – sozinho
E uma lembrança apenas – nós!
Ao conversar com este céu fictício
Encontro consolo e calma,
Mesmo sabendo
Que em cada gesto seu
Existe um rito
E em seus lábios tranqüilos
Meu nome descansa.
Em mim, saiba,
Como nunca,
Ao pensar em você, invento flores!

....................................................................

Qual estrela é você?
Eu, sou um admirador
Que te olha aqui de longe!
Qual estrela é você
Que tem a via-láctea
Para te iluminar ainda mais.
O que eu sei
É que diante de milhões delas
Continuo a te procurar!
Estou aqui, no Planeta,
Abaixo desta imensa via-láctea,
Em uma noite maravilhosa
E por sentir muito a sua falta
Procuro-a entre as estrelas...
Qual estrela é você???
.............................................................................

Abra os olhos em um novo dia
Diga a vida o quanto a quer mais
Ser feliz é o que mais importa
Por isso abra a porta
Vem ver o sol, ele brilha
E não deixa você se entristecer jamais.

O céu, o mar, as montanhas
São provas do amor que neles se vê
Não há como duvidar de tão grande beleza
Somos testemunhas que a natureza
É um colírio para os olhos, alívio para o dia
E lindo de viver.

Vem viver, vem ver o sol
Com harmonia em seu coração.
Nas coisas mais simples nos vemos
E por elas continuamos em frente
A buscar sentido e o presente
Que é viver, viver, viver!

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És um encanto...
Nenhum amargo pranto,
A alegria é você!
És linda...
Em sua pele morena
Em seu corpo delicado
Faz-me sonhar e arder!
Delírios em êxtases
Descontrolados,
O dia em que
Estivermos juntos,
Talvez,
Nem saberei o que fazer.
Vem que te espero
“Querida, te quero”.
És linda...
Em sua pele morena
Em seu corpo delicado
Faz-me sonhar e arder!
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A M A R

Tato - quimera que em olhos via
Olfato - o chão há de sustentar
Visão - em um dia de nuvens, relâmpago
Audição - só alegria, vamos comemorar!

Dividir - o que há de bom em vida
Somar - a imensidão, querida
Multiplicar - o gesto que cativa
Diminuir - o que se diz, ferida!

Ganhar - o que se pode ter
Perder - o que se pode achar
Sonhar - voando com a brisa
Chorar - a emoção sentida.

AMAR! AMAR! AMAR!

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Amor que se dedica
Amor que não se explica
Até quando se vai
Parece que ainda fica.
Olhando você sair
Sabendo que vai cair
Deixa que saia
Deixa que caia
Por mais que vá sofrer
É o jeito de aprender
E o teu caminho
Só você vai percorrer
Se você vence eu venço
Se você perde eu perco
Nada posso fazer
Só deixar você viver...
Se você vence
Eu venço
Se você perde
Eu perco
Nada posso fazer
Só deixar você viver
Só olhar você sofrer
Só olhar você aprender
Só olhar você crescer
Só olhar você amar
(TeTê Espindola/Alzira Ruiz)

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Através do amor
Quero dividir com você
O significado da vida.
Através da paz
Podemos reconstruir
O nosso dia
E o dia-a-dia de todos.
Através da união
Chegaremos ao paraíso
E a felicidade futura.
Através da alegria
Em uma só alma
Restabelecer uma vida
E ser um só!
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BEIJO
ENTRELAÇAR DE LÍNGUAS
SALIVAS EM COMBUSTÃO,
LÁBIOS QUE SE ROÇAM
O BEIJO, FOGO E PAIXÃO.

O BEIJO BRANCO, O MORENO,
O DA CHINA, PAQUISTÃO.
BOCAS QUE SE FALAM,
ENTRELAÇAR DE LÍNGUAS
JURAS E TESÃO.

POUCAS SÃO AS PALAVRAS.
CARÍCIAS PLENAS...
SORRISOS CARNUDOS...
OLHARES ENVOLVENTES...
NO AR, TENSÃO!
UM ABRAÇO QUE COMO IMÃ,
POUSAR DOS LÁBIOS,
O BEIJO, FOGO E PAIXÃO.
O BEIJO BRANCO, O MORENO,
O DA CHINA, PAQUISTÃO!
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Chega mais perto...
A tua boca
Em minha boca
É doce, é mel!
Chega mais perto...
Vem que eu te espero;
Teu corpo venero.
Seu rosto,
Sua pele
Em minha pele.
Com você
Minha vida
Se enche de sol.
À noite
Sonho em ser feliz
Ao seu lado,
Então venha...
Chega mais perto!



Quem Soy Jo...

Sou Jânio Alfredo Alves de Souza, filho de Edmar Dantas Souza e Magdalena Alves de Souza. Natural de Mirandópolis-SP., poeta! Neto de Zacharias Alves da Silva e Rosa Delecródio da Silva (maternos) e Júlio César Dantas e Helena Dantas (paternos). Meu pai, um baiano de Mucugê, que ao se aventurar pelo interior de São Paulo, mais precisamente em Pracinha, conhece Magdalena, se casando em seguida. Daí nascemos... Antônio de Castro Alves e Souza, Francisco Alves de Souza, Regina Maria Alves de Souza e eu, Jânio, que por pseudônimo vim a ser chamado de FRED.
Pra minha família JÂNIO. Pros outros FRED.