quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Como Vencer a Pobreza e a Desigualdade...

Tema: 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ

'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez.... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso? Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona? Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos... Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?
Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade' .
A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da Unesco.

George Carlin sobre envelhecer...

A viagem da sua vida
Aprecie a viagem; não há bilhete de volta!


Pontos de vista de George Carlin sobre envelhecer
Você sabia que a única época da nossa vida em que gostamos de ficar velhos é quando somos crianças? Se V. tem menos de 10 anos, V. está tão excitado sobre envelhecer que pensa em frações.
Quantos anos V tem? Tenho quatro e meio! Você nunca terá trinta e seis e meio. Você tem quatro e meio, indo para cinco! Este é o lance!
Quando V. chega à adolescência, ninguém mais o segura. V. pula para um número próximo, ou mesmo alguns à frente. 'Qual é sua idade?'
'Eu vou fazer 16!' Você pode ter 13, mas (tá ligado?) vai fazer 16!

E aí chega o maior dia da sua vida! Você completa 21! Até as palavras soam como uma cerimônia: VOCÊ ESTÁ FAZENDO 21. Uhuuuuuuu!
Mas então V. 'se torna' 30. Ooooh, que aconteceu agora? Isso faz V. soar como leite estragado! Êle 'se tornou azedo'; tivemos que jogá-lo fora. Não tem mais graça agora, V. é apenas um bolo azedo. O que está errado? O que mudou?
V. COMPLETA 21, V. 'SE TORNA' 30, aí V. está 'EMPURRANDO' 40. Putz! Pise no freio, tudo está derrapando! Antes que se dê conta, V. CHEGA aos 50 e seus sonhos se foram.
Mas, espere! Você ALCANÇA os 60. V. nem achava que poderia!
Assim, V. COMPLETA 21, V. 'SE TORNA' 30, 'EMPURRA' os 40, CHEGA aos 50 e ALCANÇA os 60.
Você pegou tanto embalo que BATE nos 70! Depois disso, a coisa é na base do dia-a-dia; 'Estarei BATENDO aí na 4ª. feira!'
Você entra nos seus 80 e cada dia é um ciclo completo; V. bate no lanche, a tarde se torna 4:30; V. alcança o horário de ir para a cama. E não termina aqui. Entrado nos 90, V. começa a dar marcha à ré; 'Eu TINHA exatos 92.'

Aí acontece uma coisa estranha. Se V. passa dos 100, V. se torna criança pequena outra vez. 'Eu tenho 100 e meio!'

Que todos Vocês cheguem a um saudável 100 e meio!!
COMO PERMANECER JOVEM

Livre-se de todos os números não-essenciais. Isto inclui idade, peso e altura. Deixe os médicos se preocupar com eles. É para isso que você os paga.
Mantenha apenas os amigos alegres. Os ranzinzas só deprimem.

Continue aprendendo. Aprenda mais sobre o computador, ofícios,
Jardinagem, seja o que for, até radio-amadorismo. Nunca deixe o cérebro
inativo. 'Uma mente inativa é a oficina do diabo. E o nome de família do diabo
é ALZHEIMER.Aprecie as coisas simples.
Ria sempre, alto e bom som! Ria até perder o fôlego.
Lágrimas fazem parte. Suporte, queixe-se e vá adiante. As únicas pessoas que estão conosco a vida inteira somos nós mesmos. Mostre estar VIVO enquanto estiver vivo.
Cerque-se daquilo que ama, seja família, animais de estimação, coleções, música, plantas, hobbies, seja o que for. Seu lar é seu refúgio.

Cuide da sua saúde: se estiver boa, preserve-a. Se estiver instável, melhore-a. Se estiver além do que V. possa fazer, peça ajuda.
Não 'viaje' às suas culpas. Faça uma viagem ao shopping, até o município mais próximo ou a um país no exterior, mas NÃO para onde V. tiver enterrado as suas culpas.
Diga às pessoas a quem V. ama que V. as ama, a cada oportunidade.

E LEMBRE-SE SEMPRE:

A vida não é medida pela quantidade de vezes que respiramos, mas pelos momentos que nos tiram a respiração.

Todos nós temos que viver a vida ao máximo a cada dia!


A jornada da vida não é para se
chegar ao túmulo em segurança em
um corpo bem preservado, mas sim
para se escorregar para dentro meio
de lado, totalmente gasto, berrando:
'PUTA MERDA, QUE VIAGEM!

VIVA SIMPLESMENTE, AME GENEROSAMENTE,
IMPORTE-SE PROFUNDAMENTE, FALE GENTILMENTE,
DEIXE O RESTO PARA DEUS.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Leia com atenção....

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: 'Você tem experiência'? A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma.

**/REDAÇÃO VENCEDORA:/**

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda. Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei
sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol,
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?'. Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência...experiência...Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência? Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?'.

Lourenço Mutarelli - O quadrinista/escritor da tristeza, da solidão, da ilusão...













- Com o livro “O Cheiro do Ralo” autor chega ao cinema

Lourenço Mutarelli, esteve visitando Adamantina no último dia 19, dentro do Projeto “Viagem Literária”. A Gazeta Regional esteve presente na Biblioteca Municipal daquela cidade e fez a entrevista que segue.

Gazeta Regional – Você um dia disse: - Se me virem em uma palestra ou evento não tenham vergonha, digam que também pertenceram a esse blog...
Várias pessoas participaram do seu blog e com o fim do mesmo, muitos foram os que ficaram órfãos da sua ácida opinião sobre tudo ali postada, mas creia, quase todos entenderam a razão da sua despedida.
Muitos moram, outros já moraram em São Paulo e sabem o quanto é complicado, nos dias de hoje, tentar enfrentar o ritmo frenético da metrópole. Ainda tem a tecnologia que nos absorve, contribuindo em muito para a pressa de todo os dias, o que acarreta mais pressão e estresse.
Quando você foi vitima da síndrome de pânico, a sua produção nos quadrinhos e na literatura foi mais intensa?
Lourenço Mutarelli – Quando eu comecei a me recuperar sim. Eu tive uma depressão muito profunda e sofria vários ataques por dia. Eu fiquei muito debilitado e conforme eu fui melhorando produzi o meu primeiro álbum de quadrinhos (Transubstanciação), mas sem dúvida essa fase foi uma fonte de idéias para o meu trabalho e é o que tem alimentado toda a minha obra.
GR – Você disse amar a solidão. Como é ter que cumprir uma agenda extensa de palestras por várias cidades, onde ao mesmo tempo em que divulga todo o seu trabalho, é obrigado também a sair dessa rotina de silêncio e produção?
LM – Eu acho bom esse contato. Sinceramente eu gosto. Descobri que fazendo palestras você acaba tendo uma visão diferente de todo o seu trabalho. A gente não reflete sobre o trabalho e depois que você vai embora começa a ter essa visão substanciada deste trabalho o que é importante. Eu estou viajando demais, mas aqui é a última cidade do projeto “Viagem Literária”, do Governo Estadual e depois vou a Curitiba e aí sim eu preciso me fechar e me concentrar no meu trabalho.
Não tem jeito, quando você lança um livro e ele vai bem isso acontece. É comum que você tenha muita atividade na divulgação, isso faz parte do trabalho, mas agora essa fase já passou e eu vou voltar a me recolher.
GR – Qual é a sua opinião sobre o atual momento tecnológico que estamos vivendo? Você diz que não tem nada a ver com internet e etc.
LM – Eu acho que eu estou ficando mais otimista com isto. Por exemplo a volta do vinil e não só o vinil, está vindo um modismo retrô pois todos pensam que a internet pode ser boa e tão percebendo que ela é limitada, como tudo, eu acho que está voltando. O que me revoltou muito nesse processo foi a falta de material, eu trabalho muito com bico de pena e havia parado de ser importado, então isso me revoltou muito, o pessoal ceder a uma coisa nova e que ninguém sabe direito o que é ainda e aceitar totalmente sem questionar, achando que é bacana, que é moda, business, comércio puro, status!
Agora já estou encontrando em São Paulo bons materiais que eu não encontrava nem antes dessa época. Passou o frisson e vamos voltar a conviver com a tecnologia mais mecânica que precisa da energia humana para funcionar.
GR – Acredito então que você tem saudades dos fanzines e suas pequenas tiragens?
LM – Eu tenho pensado muito nisso, inclusive agora em Curitiba, eu vou conversar com um rapz que faz umas edições artesanais e eu quero muito fazer uma coisa assim, tenho muita vontade de fazer algo para poucos, pela experiência, sem nenhum compromisso. Quando você começa a publicar e tem visibilidade, há uma cobrança de que o seu próximo livro seja melhor e isso para mim é uma estupidez. Eu gosto muito de música e de vez em quando você ouve um cd e dizem que o segundo é bom, o primeiro é bom e só o oitavo é excelente, legal, mas veja e o terceiro, o quarto, o quinto... Pr achegar no oitavo, então, às vezes tem o processo, que a gente não busca estar só melhorando, busca a experimentação, a reflexão de algum momento. E às vezes o primeiro é o melhor e talvez o décimo seja igualmente bom, quer dizer a gente tem que ir fazendo e eu sinto falta dessa coisa artesanal e experimental que era o fanzine para mim.
GR – Seus desenhos sempre tiveram uma marca sombria. Como foi trabalhar nos Estúdios “Maurício de Souza”, fazendo gibis infantis?
LM – Foi o meu primeiro trabalho. Eu vinha trabalhando como desenhista na parte de desenho animado para cinema, então eu não trabalhei na parte dos quadrinhos. Eu comecei desenhando as pontas de animação, isso é era intercalador, e depois eu passei a ser cenarista de animação, que é quem pinta os cenários onde ocorre a animação.
Foi uma experiência interessante pois eu tinha que ter uma disciplina e produzir diariamente, a gente trabalhava com um material muito bom. Era legal poder conhecer tudo isso, mas era um trabalho. Eu acho que me ajudou, por exemplo, quando eu tirei as minhas primeiras férias do trabalho, foi quando eu comecei a fazer meus primeiros quadrinhos e tentar publicar e tudo o que aprendi me deu respaldo para eu poder ter o meu próprio trabalho.
GR – O Marcatti e o Glauco Mattoso, foram os seus parceiros na revista “TRALHA”. Como foi pra vocês editarem esse tipo de revista no Brasil?
LM – Era muito divertido, a gente conseguiu ter um espaço. A editora na época bancou uma idéia que era do Marcatti e ele convidou o Glauco e eu. Foi bom e a revista, infelizmente, durou eu acho dois números, e só terminou porque o Marcatti teve umas divergências com o editor, por mim e pelo Glauco, ela teria continuado.
GR – A maioria dos seus leitores na época dos quadrinhos, tinham acima de 20 anos e eram universitários. E agora na literatura, você tem idéia do perfil do seu leitor?
LM – Eu não tenho. Mas eu sei que o meu público acaba sendo o universitário, pelo menos eu faço palestras em universidades e é aonde eu encontro muito dos meus leitores. Eu não sei se isso tem mudado e se as pessoas que liam meus quadrinhos, lêem agora meus livros, eu não sei se isso é comum. No dia-a-dia você acaba deixando de lado algumas coisas, acaba não tendo nem tempo pra acompanhar coisas como essas que são imprescindíveis em uma carreira.
GR – A última pergunta é sobre o seu livro que virou filme – “O Cheiro do Ralo” – Você opinou n roteiro? Pode dar alguns toques ou só foi ver o filme já pronto?
LM – Não, eu participei da filmagem, fiz um personagem, acompanhei o processo de filmagem, li o roteiro, mas eu não interferi e não queria mesmo. Durante as filmagens se me perguntavam alguma coisa eu falava pra perguntar pro “Selton”, pois ele sabia mais do que eu. Eu tinha escrito o livro em 2001 e nunca mais tinha lido e ele vivia relendo, estudando o livro. Então, eu deixei que tudo acontecesse, sem nenhuma pressão ou interferência, sem que minha presença pesasse. Foi muito legal. Tem coisas diferentes na adaptação mas que já tinham falado desde o começo e eu achei que isso tornou o filme mais atraente e abriu para que mais pessoas o vissem e se interessassem pela história.
GR – Pra realmente terminarmos, você disse que no meio do ano terminou as gravações de um outro livro seu?
LM – É – “O Natimorto” – é o texto que eu mais gosto. É uma história sobre as fotografias dos maçs de cigarro. Da primeira coleção, hoje já estamos na quarta coleção. Trata-se de um cara que fuma um maço de cigarros por dia e ele sempre compra de manhã esses cigarros. Foi criado por uma tia cartomante e ele relaciona as imagens dos maços como se um prenúncio do seu dia. Isso é uma das partes da história e ele é um agente, que descobre uma cantora que tem uma voz especial e aí faz uma proposta a ela para que se isolem em um quarto de hotel por alguns anos.
A história gira mais ou menos em torno disso.



SERVIÇO:
“A Arte de Produzir Efeito Sem Causa”
novo livro de Lourenço Mutarelli
Cia. das Letras - 216Pgs.
R$ 34,90


RELEASE:
Em sua estréia na Companhia das Letras, Lourenço Mutarelli narra a história de Júnior, um homem que aos 43 anos volta para a casa do pai depois de abandonar o emprego e o casamento. Ali, se vê arrastado por um vazio existencial que o leva a transitar entre a sanidade e a loucura.

Acesse no My Space o meu amigo Daniel Di Stéfano...

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Contamos com você,conte com a gente“... muitos talentos e inteligências, brasileiros e estrangeiros, irão desfilar nas páginas futuras de Caros Amigos – a lista é enorme e cada um, como nós, tem absoluta certeza da existência de um largo contingente de leitores, mulheres e homens, jovens e maduros, ávidos por uma publicação que lide com idéias, que seja crítica, que leve à reflexão.”Este é um trecho do editorial da edição número 1 de Caros Amigos, lançada em abril de 1997. Nesses quase doze anos, é este o jornalismo que temos feito, com muita luta, contando com o inestimável apoio dos colaboradores, colunistas e nossa equipe fixa – mas principalmente dos nossos leitores.Fazer este jornalismo que teima em manter sua posição independente, de crítica à mídia gorda e aos interesses que tornam nosso Brasil um dos países mais injustos do mundo é nossa missão.Queremos que você faça parte desse projeto. Queremos que você seja um de nossos assinantes.Se você já é um, que nos indique para um amigo ou uma amiga, se já fez parte de nosso grupo de assinantes, então queremos você de volta.Clique no link abaixo e lute conosco.

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Um abraço e até breve.Cordialmente,Equipe Caros Amigos

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Paêbiru (1975) - Lula Cortês e Zé Ramalho...


É das coisas mais malucas e assombrosas que já se fez em música brasileira, mas eu me surpreenderia muito se eu tiver mais de 5 leitores que a conheçam. O nome é escrito assim mesmo, com a combinação agramatical de acentos.
Em 1973, o paraibano Zé Ramalho estava cansado de animar bailes em bandas de iê-iê-iê de João Pessoa e Campina Grande. O pintor Raul Córdula lhe avisou que no Recife havia um pessoal diferente, conhecido pela alcunha de udigrudi pernambucano. Foi pra lá. O guru era Lula Côrtes, um hiperativo que dividia seu tempo entre o desenho e o seu inseparável (e legendário) tricórdio.
Este disco não foi a estréia de Zé. Ele havia entrado no estúdio em 1973 para participar de uma maluquice coletiva chamada Marconi Notaro no Sub Reino dos Metazoários. Lula Côrtes se firmara como líder da turma durante a I Feira Experimental de Música do Nordeste (11/11/1972), também conhecida como Woodstock cabra da peste.
“O ácido era distribuído ao público, cerca de duas mil pessoas, dissolvido num balde com K-suco”, testemunhou depois Marco Polo, futuro membro da Tamarineira Village, numa entrevista ao jornalista pernambucano José Telles (autor de Do Frevo ao Manguebeat, Editora 34).
No início de 1974 Zé foi apresentado a Lula, que vivia com a namorada Kátia Mesel no então distante subúrbio de Casa Forte (que virou bairro nobre do Recife). Lula lhe falou da Pedra do Ingá e da idéia de fazer um disco inspirado no sítio arqueológico de Ingá do Bacamarte. O disco foi feito em 1975 no estúdio da Rozenblit (empresa fundamental para a história da música pernambucana) e lançado imediatamente. Mas na terrível enchente de julho daquele ano no Recife, as águas do Capibaribe invadiram a fábrica e destruíram praticamente toda a prensagem do disco, com a exceção de 300 cópias que haviam sido levadas para a casa de Lula e Kátia.
Dessas 300 cópias nasceu o mito, que é tão incrível que há gente que não acredita.
Hoje é possível encontrá-lo em CD, lançado pela Shadoks, um obscuro selo alemão. Aí no Brasil o disco sai por um preço bem salgado: alguém oferece um exemplar do CD no Mercado Livre por 120 mangos. No site da CliqueMusic é possível ouvir os primeiros 30 segundos de cada faixa. E também está disponível por aí na rede, claro, para quem tem as manhas.
Eu acho 90% do que se passa por “psicodelia” uma grande embromação. O Pink Floyd fez um disco, chamado The Piper at the Gates of Dawn (1967), ainda com Syd Barrett. O resto é trilha sonora de imberbe experimentando um baseado pela primeira vez. Estou em boa companhia ao achar o Grateful Dead uma chatice: o desfrute da música depende seriamente de uma ajudazinha de psicotrópicos e da mitologia da "viajandice" propagada pela banda.
Não é o caso deste LP duplo, em quatro partes: Terra, Ar, Fogo, Água. 11 canções no total, sendo o “Ar” representado só por duas faixas. “Trilha de Sumé”, com 13 minutos, passa por tambores, cantorias em marcação de coco, flauta, saxofone, o tricórdio de Lula e a guitarra distorcida de Zé Ramalho. É impossível saber o que vai acontecer no momento seguinte. As seqüências melódicas são interrompidas por cantorias de pássaros, sons de cachoeiras e outros barulhos da natureza que vão pontuando a viagem. “Harpa dos Ares” é uma bela peça instrumental com diálogo de cordas, flauta e canto de pássaros. O fechamento da parte “Terra” é com “Não existe molhado igual ao pranto”, melodia arrastada à base de cordas, com gritos esganiçados ao fundo (sugerindo tortura, talvez) e solos de sax. O barítono rouco e arranhado de Zé ecoa melancólico: Não se escuta da terra quem for santo / Não se cobre um só rosto com dois mantos / Nem se cura do mal quem só tem pranto / Nenhum canto é mais triste que o final.
Eu gosto menos da seqüência do “Ar” (faixas 4 e 5) que é mais plácida, menos trabalhada musicalmente e mais dependente de ruídos externos.
A seqüência “Fogo” começa com uma canção intitulada com versos que depois ficariam famosos na voz de Zé: “Nas paredes da pedra encantada / os segredos talhados por Sumé”. Essa é um petardo, um rock alucinógeno, com bateria, baixo, órgão. Um resenhista definiu a canção como “o som que os Doors teriam se eles fossem capazes de se divertir”. Essa seqüência termina com “Maracas de Fogo” e "Louvação a Iemanjá”, um canto responsorial sobre um batuque polirrítmico bem próprio dos sons dos orixás. Mais três faixas completam o disco, louvando a água: ali de novo predominam as cordas, pontuadas por ruídos aquáticos vários. Destaque para “Pedra Templo Animal”, um xaxado psicodélico.
Em 2003 eu vi um show de Zé Ramalho no Canecão, como convidado de Jorge Mautner. Depois, tive acesso ao camarim, porque estava com o mestre. Ia perguntar sobre Paêbirú. Não perguntei. Saí e fui escutar Mautner dissertar sobre Heidegger na areia de Ipanema.
Leitor: não morra sem ouvir este disco.
PS: se alguém conhecer outra resenha deste disco em português, além da minha e das duas páginas dedicadas a ele por José Telles em Do Frevo ao Manguebeat, por favor me avise.

MEC estuda autorizar outros diplomados a exercer jornalismo...

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1709200818.htm

Proposta de Haddad é permitir que qualquer profissional com formação superior também possa trabalhar na área Sérgio Murillo de Andrade, presidente da Fenaj, diz que a proposta é "inoportuna'; ANJ não comenta porque caso está sob exame do STF DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O MEC (Ministério da Educação) estuda autorizar profissionais que tenham formação universitária em qualquer área a exercer a profissão de jornalista. O ministro Fernando Haddad (Educação) também quer discutir as diretrizes dos cursos oferecidos na área que passarão por uma supervisão, a exemplo do que ocorreu com direito, medicina e pedagogia. Ainda neste mês, o ministro disse que vai constituir um grupo de trabalho para apresentar, em 90 dias, uma proposta nesse sentido. "A comissão fará uma análise das diretrizes curriculares do jornalismo e, sobretudo, das perspectivas de graduados em outras áreas, mediante formação complementar, poderem fazer jus ao diploma." Ele disse à Folha que seu objetivo não é entrar na discussão travada no STF (Supremo Tribunal Federal) e no Ministério do Trabalho sobre a obrigatoriedade do diploma, mas tratar da formação do jornalista. Do ponto de vista prático, se o STF -que deve julgar ação neste semestre- entender que o diploma de jornalista é obrigatório, a discussão se tornará inócua. "No mundo inteiro as pessoas se formam nessa área, mesmo onde não há obrigatoriedade. Sou favorável à boa formação. Não discuto a questão do exercício profissional." Para um profissional formado em outra área ser habilitado ao diploma de jornalista, ele precisaria cursar disciplinas essenciais para a formação na área, como técnica de reportagem, ética e redação, disse ele. Para Max Monjardim, chefe da comunicação do Trabalho, a discussão poderia se dar no grupo que discute a regulamentação da profissão, do qual participa: "Seria bom se o ministro indicasse algum representante da Educação para participar do grupo que já está funcionando [no Trabalho]". O presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Sérgio Murillo de Andrade, considerou a proposta de Haddad "inoportuna". Ele também participa do grupo criado pelo Trabalho. "É uma proposta feita por alguém que está distante da realidade da profissão." A ANJ (Associação Nacional de Jornais) disse que não comentaria a idéia por ser só uma proposta e porque o assunto está sob o exame do STF. No Supremo, o relator é Gilmar Mendes, que já autorizou profissionais da área a se registrarem sem possuir o diploma.

Smeels Like Teen Spirit

As sextas-feiras no jornal são os dias mais difíceis. Só saímos com o fechamento, isso lá pelas 22h.
Antes de ir para casa, o lanche sagrado e após o sono justo!
Acordo e já é sábado, o tempo é chuvoso e eu ao fechar os olhos penso estar em Ilha Solteira no Festival Interunesp, onde em quase todos os anos, eu e os amigos de Mirandópolis tínhamos nossa dose injetável de rock’n roll na veia.
A tristeza é tamanha por lá não estar e logo nesse ano, que além de toda a barca (prainha, festival, loucura), o maravilhoso jeito flower power de viver, os shows seriam históricos.
Arnaldo Antunes, Móveis Coloniais de Acaju, Cover do Los Hermanos, Ventania e os grandes (mesmo sem a Rita Lee) Mutantes.
Eles, os Mutantes, embalaram gerações e a nossa não ficou de fora. Penso nas entrevistas inéditas que poderia ter feito. Os sons psicodélicos que poderia ter ouvido. Os amigos que após um ano teria revido. A “viagem” que teria sido.
Mas, a história continua a ser escrita...
Tudo isso já tinha acontecido em minha mente, mas era sábado, 06h30 da manhã! Pensei: - Vou mudar esse clima.Olhei os DVDs na prateleira, adivinhem qual sorriu para mim? “CÁSSIA ELLER no Rock’n Rio”. Meu Deus, obrigado!!!
Rapidamente liguei todo o equipamento, aumentei o volume e...
Cara, era isso que eu precisava nesse dia. Essa mulher fez a minha cabeça, revolucionou. Mostrou a sua cara; bateu de frente; quebrou tabus; abriu nossos olhos e ouvidos e... foi embora! E nós, solitários órfãos, simples mortais, aqui estamos!
Às 07h da manhã chegava. Abri a janela e o som louco da Cássia ecoava aos pedestres que passavam em direção ao trabalho.
E eu que achava que já tinha visto e ouvido de tudo, chorei, ao ouvir a versão que Cássia Eller, homenageando o seu filho Chicão, na época com 09 anos, fez de “Smeels Like Teens Spirit”, do Nirvana.
A galera vibrava, pulava. Cássia, com sua voz poderosa, embalava a todos e fazia com que eu, com o meu choro, lavasse a alma e começasse aquele sábado redimido por não ter ido ao Interunesp.

Até nos Estados Unidos é assim, porque não no Brasil?

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/cbn/capital_index.shtml

Proposta do iReport é publicar notícias sem edição

Site da CNN não filtra colaborações de usuários e cria comunidade de colaboradores que define as notícias que vão para a TV

Apesar de ter dominado as mesas de discussão do seminário MediaOn, na semana passada, não é de hoje que se discute o jornalismo cidadão–aquele em que o leitor, ouvinte e espectador tem papel central na captação e distribuição de notícias. Mais precisamente desde 2003, quando o termo foi cunhado pelos norte- americanos Shayne Bowmane Chris Willis, do The American Press Institute. Também vem dos EUA o exemplo mais radical dessa prática, executado pela rede CNN comuma característica inédita: no iReport.com, não há qualquer filtro ou edição sobre o material postado por usuários.Lançado em fevereiro, o site evoluiu do modelo antes hospedado no CNN.com, um espaço em que internautas enviavam vídeos, fotos e textos como complementos a reportagens. Agora, o material enviado não apenas ajuda na apuração, mas define os assuntos a serem abordados nos noticiários mundiais da rede. A estrutura do jornalismo da CNN mudou: há repórteres, editores, produtores, chefes de reportagem e os internautas (ou iReporters). Há cerca de 15 mil contribuições de espectadores por mês– e boa parte delas é usada na televisão e ganha matarja“ onCNN”nosite. No Brasil, nenhum grande jornal ou portal se arriscou a tanto.A ousadia carrega riscos, como atrelar a credibilidade e a imagem da marca CNN a conteúdos que podem ser promocionais, chulos ou até conter ataques sem provas a determina da pessoa. De acordo com a produtora-sênior Lila King, responsável pelo iReport.com, a comunidade que se fornou em torno do site impede abusos e anomalias. “Há uma seleção natural. Material com outras intenções acaba indo para o fim da lista”,disse ao Link na sede brasileira da Turner, o conglomerado de mídia que controla aCNN.A moderação de conteúdo pela comunidade não é inovação da rede de televisão. Sites de compartilhamento de notícias, como o Digg, já usam o sistema desde 2004, quando ajudaram a forjar o termoweb 2.0. O ranking das notícias mais populares do dia, presente nos Diggs da vida, também foi adotado pela CNN com o nome de “Newsiest Now”. É uma das principais fontes de pautas da rede. “Monitoramos o dia inteiro os assuntos que os usuários estão comentando.Todos os dias há surpresas e reportagens que nunca sairiam da cabeça dos jornalistas da CNN”, afirma Lila. A pergunta aseguir, então,élógica: qualquer pessoa pode ser jornalista? “Não diria isso. Mas nós acreditamos que qualquer pessoa pode ajudar muito no processo de produção jornalística, reportando fatos que acontecem ao redor dela.” Nos EUA e em vários países, não é necessário se graduarem jornalismo para exercer a profissão, como ocorre no Brasil. A própria Lila King tem diplomas em filosofia e literatura comparada. Por isso, a CNN tem um tutorial online para “ensinar” técnicas jornalísticas a pessoas com outras formações, como gravação de vídeos, fotos e estilo de texto, além de dicas para identificar “uma boa história”. O resultado é digno das boas redações de jornal. Veio de um iReporter um furo de reportagem sobre o massacre da Universidade Virginia Tech, em 2007,quando o estudante Cho Seunghui matou 32 pessoas nos EUA. Um vídeo do momento do crime foi captado por celular e enviado à CNN, que veiculo una televisão. Dá para dizer, hoje, que a CNN tem o maior time de repórteres do mundo.

Richard Wright - Tecladista do Pink Floyd morre em Londres...

Richard "Rick" William Wright (Londres, 28 de Julho de 1943 — Londres, 15 de Setembro de 2008) foi um músico britânico, tecladista da banda de rock progressivo Pink Floyd.

Entrou para a escola particular Harberdashers, e aos 17 anos foi para a Escola de Arquitetura. Lá conheceu o baixista
Roger Waters e o baterista Nick Mason. Fizeram um grupo na faculdade e escolheram seis meses depois Syd Barrett para a guitarra.
O único nascido em
Londres entre os integrantes do Pink Floyd, Richard Wright sempre foi o terceiro compositor e vocalista do grupo, tal como como George Harrison nos Beatles e John Entwistle no The Who.
Como compositor Wright contribuía com duas ou três músicas por álbum, ou colaborava na estruturação de obras coletivas como "Echoes" ou "Time".
Dark Side of the Moon (1973) representa seu ápice no Pink Floyd: os teclados se equiparam a guitarra de Gilmour e participou na composição de cinco das dez músicas. Em Wish You Were Here (1975), onde seus teclados estão onipresentes, Wright trouxe grandes contribuições para o álbum, sobretudo na suíte "Shine on you crazy diamond".
A partir do disco Animals (
1977) iniciou-se o processo de domínio do Pink Floyd por Roger Waters, apesar de neste disco Rick Wright ter realizado um competente trabalho no comando dos teclados da banda.
O sucesso começou a afetar as relações pessoais dentro do grupo. Trabalhos solo eram a única saída para os demais integrantes da banda e Wright realizou Wet Dream em
1978, acompanhado por Mel Collins (sax), Snowy Whithe (guitarra), Larry Steele (baixo) e Reg Isadore (bateria).
Quando os Floyd começaram a gravar
The Wall em 1979 Roger Waters tinha assumido o total controle da banda. Rick Wright foi afastado do processo de criação e concepção, o que culminou com sua expulsão da banda durante as gravações de The Wall, apesar de mais tarde participar dos shows.
Depois da saída do Pink Floyd, Wright juntou-se com Dave Harris no grupo chamado "Zee" e gravaram "Identity" em
1984.
O retorno de Wright ao Pink Floyd se deu em
1987, nas gravações de A Momentary Lapse Of Reason. Ele chegou no meio das gravações, ocasião em que não trouxe contribuição relevante para o álbum, mas participou da turnê mundial de promoção do disco.
Já em The Division Bell, Rick Wright voltou a participar ativamente do processo criativo, retomando-se a cooperação coletiva que se havia perdido nos
anos 70. Wright é co-autor de "Wearing The Inside Out" com Anthony Moore e das músicas "Cluster One", "What Do You Want From Me", "Marooned", e "Keep Talking" com David Gilmour.
Em
1996 Rick Wright lançou seu terceiro álbum, Broken China, gravada no estúdio da sua casa na França. Ele mesmo produziu o disco, junto com Anthony Moore, que também escreveu as letras. Foi mixado por James Guthrie. Participam deste álbum os guitarristas Tim Renwick, Dominic Miller e Steve Bolton, o baterista Manu Katche e o baixista Pino Palladino. E mais, Sinead O'Connor canta em duas faixas - "Reaching for the Rail" e "Breakthrough".
Apesar do papel coadjuvante, é quase consenso entre antigos fãs que os teclados de Richard Wright apresentavam-se como elemento fundamental para a constituição do som do Pink Floyd.
Morreu em sua casa em
Londres, em 15 de setembro de 2008, a informação foi revelada por um porta-voz do grupo, e em seguida, divulgada expressamente no web-site da banda. Wright estava com 65 anos e sofria de câncer

Álbuns a solo de Richard Wright
Wet Dream (
1978)
Identity - sob o nome Zee, (com Dave Harris) (
1984)
Broken China (
1996)

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

XVII FESTIVAL INTERUNESP DE MPB...















O evento, que já se tornou tradicional dentro da UNESP, caminha para sua décima sétima edição. Assim, no ano de 2005, tivemos a presença de todas as demais universidades públicas do Estado de São Paulo – como partícipes, ensejando especialmente a contribuição de composições musicais de alunos, ex-alunos, docentes e servidores de todas as universidades envolvidas. O pioneirismo da UNESP de Ilha Solteira na realização dos Festivais anteriores, aliado à expressiva participação de outras unidades de nossa universidade, do público do município, da região e de outras universidades, respaldam novamente a proposta de um grande Festival Universitário englobando as demais universidades paulistas.
A cada edição o Festival Interunesp de MPB & Convidados vem superando as expectativas de participação tanto em número de músicas inscritas como em público. Nas últimas edições tivemos grandes shows com a presença de Tom Zé, Marcelo Nova, Velhas Virgens, Nando Reis, Kiko Zambianchi, Nação Zumbi, Cordel do Fogo Encantado, Mundo Livre S/A, Teatro Mágico, entre outros. Sendo assim, desejando manter o alto nível no "XVII Festival Interunesp de MPB & Convidados" contamos com as parcerias de empresas, institutos e governos.Enfim, temos por objetivos fomentar e induzir a produção musical do segmento universitário do Estado de São Paulo; criar oportunidade de divulgação da produção musical e de novos gêneros de composição; exercitar, na comunidade universitária, a criatividade de expressão em público, os mecanismos de organização e a responsabilidade coletiva dos partícipes; divulgar talentos emergentes e promover o surgimento de novos músicos; promover uma maior integração sócio-cultural entre as comunidades acadêmicas do Estado de São Paulo.
Esse ano vamos contar com a participação:

1º DIA ( Sexta-feira 12/09) -
Mombojó///Os Mutantes
2º DIA ( Sábado 13/09) - Móveis Coloniais de Acajú///Arnaldo Antunes
3º Dia ( Domingo 13/09) -
Ventania (tarde na prainha)
Los Hermanos Cover
Essas são as bandas noturnas!

No período da tarde ocorre o Woodstock na prainha onde bandas de estudantes tocam e vai até as 18:00.
As 19:00 começa o Festival onde estudantes tocam suas músicas próprias...
foram 24 músicas selecionadas...
12 são apresentadas na sexta e as restantes no sábado.
No domingo a final.

O site do nosso evento é esse http://www.feis.unesp.br/da/festival2008/

UM SER EM EBULIÇÃO...

As coisas não se acabam aqui,
Eu acredito que não é só isso,
É muito pouco, é muito pouco!
As pessoas não são como
Eram antigamente.
Havia sonho e atitude,
A gente se apaixonava sempre!
Se o chão foi minha cama ontem
É bem estranho se deliciar hoje em um colchão.
Há desamor e corrupção
Há mortes em vão.
A música bate em mim
Mas não sinto dor,
Eu canto o amor...
Pessoas vivem nas ruas.
Eu canto a união...
As guerras explodem.
Eu acredito que não é só isso,
É muito pouco, é muito pouco,
Eu acredito que não é só isso!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Banda Fábrica da Arte...

NO DIA 5 DE SETEMBRO, SEXTA, VAI TER FÁBRICA DA ARTE EM ARAÇATUBA
VAI SER NA PRAÇA JOÃO PESSOA A PARTIR DAS 20:30H

Além do repertório costumeiro e das músicas do novo CD, a banda fará uma homenagem ao irreverente compositor americano Frank Zappa, com a releitura de duas de suas músicas.Durante o show haverá projeção de imagens no palco, a cargo da artista plástica Fernanda Russo.
Realização: SESC Birigui
DIVULGUE! COMPAREÇA! PARTICIPE!

Até lá!Fábrica da Arte

Um país que cai de bunda e chora...

> Sou tomado de profunda melancolia ao contemplar o desempenho do Brasil nas
> Olimpíadas e constatar nossa colocação no quadro de medalhas. Comparar nosso
> país com os países que estão à nossa frente. Fico triste ao ver que na nossa
> seleção olímpica de futebol existem jogadores que ganham milhões e milhões
> de dólares, enquanto representantes do nosso judô choram e são humilhados
> por não ter dinheiro para pagar o exame de faixa preta.
> Fico irado ao ver o Galvão Bueno, nas transmissões da Globo, enaltecer
> delirantemente 'o gênio mágico' do 'fenômeno' Phelps, nadador
> norte-americano e não falar no mesmo tom do nosso nadador Cielo, este sim,
> um fenômeno. Fenômeno porque treinou seis horas por dia nos três últimos
> anos, numa cidade do interior dos EUA, sustentado pelos próprios pais e pela
> generosidade de alguns amigos, pois não recebe um auxílio oficial.
> Fico depressivo ao contemplar na TV nossas minguadas medalhas de bronze. E
> fico pensando que, de cada mega-sena e outras loterias oficiais, o governo
> paga apenas 30% do arrecado ao ganhador e propaga que os outros 70 % são
> destinados a isso ou aquilo, sem que a gente possa fiscalizar com nitidez
> essa aplicação.
> Estou por completar 66 anos. E desde pequenino tem sido assim. Lembro do
> Ademar Ferreira da Silva, nosso bicampeão olímpico do salto tríplice que foi
> competir tuberculoso! E jamais me sairá da mente o olhar de estupor de
> Diego Hipólito caindo de bunda no chão no final da sua apresentação, quando por
> infelicidade e questão de dois segundos deixou de subir ao pódio. E de suas
> lágrimas pedindo desculpas, quando ele não tem culpa de nada. Das lágrimas
> de outros atletas brasileiros dizendo que não deu. Pedindo desculpas aos
> familiares e ao povo.
>
> Meus Deus!
>
> Será que vou morrer vendo um povo que só chora e pede desculpas? Será que
> vou morrer num país que se estatela de bunda no chão, enquanto os políticos
> roubam descadaradamente e as CPI´s não dão em nada? Será que vou morrer
> num país que se contenta com o assistencialismo e o paternalismo oficiais, um
> povo que vende seu voto por bolsa-família e por receber um botijão de gás
> de esmola por mês?
>
>
> Até quando, meu Deus


Carlos Freitas

Ah... O AMOR...

O amor é sexualmente transmissível...